29 de out. de 2009

Fator Previdenciário - Rádio


Por: Thomás Guida Bernardo

22 de out. de 2009

15 de out. de 2009

Professor aproxima jovens e idosos em Brasília

Rafael Walendorff

Visitas a asilos despertam em adolescentes a importância da terceira idade

O respeito e a admiração pelas pessoas mais velhas podem estar cada vez mais presentes entre jovens de uma escola pública do Distrito Federal. Uma iniciativa do professor Fernando José Garcez, 46, visa a aproximar os alunos da realidade vivida por alguns idosos brasileiros. Há sete anos, ele promove visitas a asilos de cidades-satélites de Brasília e do Entorno com os estudantes concluintes do Ensino Médio do Centro Educacional do PAD-DF. O objetivo dos encontros é despertar nos mais novos a consciência da importância das pessoas da terceira idade, além de ajudar as entidades com a doação de alimentos.

Garcez, que leciona Física e Química no colégio há 15 anos, diz que existe muita campanha de ajuda a diversos grupos necessitados, mas que os idosos parecem esquecidos - ainda mais aqueles que estão em asilos. Para ele, chegar à terceira idade significa uma conquista nobre e que os jovens devem valorizar. “Os adolescentes precisam perceber que têm a oportunidade de envelhecer, mas que nem todos conseguem. Um amigo meu costuma dizer que malandro nunca se aposenta, pois não chega a essa idade. Realizo essa ação para fazer com que meus alunos se interessem pelos mais velhos e percebam sua importância”, afirma o professor ao explicar como a iniciativa também age na proposta de valorizar a própria vida quando se é jovem.

Cerca de 50 alunos participam da ação beneficente a cada ano. É preciso fretar um ônibus, pago por eles, para acomodar todos no percurso de 60 km até o asilo mais próximo. Além de conhecer, conversar e aprender com os mais velhos, eles ainda ajudam as instituições. Os estudantes arrecadam alimentos não perecíveis para doar no dia da visita, o que contribui muito com os asilos, sempre dependentes de auxílio e atenção. A iniciativa atende também a uma carência brasileira apontada em uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do ano passado. Segundo o estudo, falta ajuda governamental para as instituições para idosos, já que o número de pessoas nessa faixa etária está crescendo no país. Hoje, existem cerca de seis mil estabelecimentos, que abrigam 100 mil idosos em todo o Brasil. Mais da metade dos asilos são privados ou filantrópicos.

Hugo Severino de Oliveira, 22, foi aluno de Fernando Garcez e participou da visita em 2005. A convivência com idosos nunca foi algo frequente para ele. Quatro anos depois, porém, ele ainda se lembra da experiência e mostra como foi útil e válida a aproximação. “A visita me despertou o interesse de fazer algo para mudar o meu tratamento com os idosos e a realidade do preconceito que existe com eles. Hoje, gosto muito de conversar e aprender com pessoas mais velhas e planejo visitas em asilos perto da minha casa”, conta. Murilo de Quadros, 22, que era da mesma turma de Hugo, realça que a oportunidade de conhecer a realidade dos idosos nos asilos só aumentou o respeito, a admiração e o carinho que tem com os mais velhos. Ele, que sempre foi vizinho dos avôs maternos, diz que “experiências como essa nos fazem valorizar mais a vida e ajudam a sermos justos com quem merece atenção pela contribuição dada a nós e à sociedade.”

Quando Hugo e Murilo ainda eram estudantes, as visitas se restringiam a apenas um asilo. Hoje já são três: em Planaltina, Sobradinho e Formosa-GO. Segundo Garcez, a aceitação dos alunos está cada vez melhor e por isso prospecta arrecadação de 500 kg de alimentos neste ano. Os relatos feitos pelos alunos após as visitas, conta ele, também mostram como os jovens gostam e se impressionam com os encontros. A visita deste ano deve ocorrer em novembro.

No início do ano passado, o professor também passou a atuar como voluntário em um asilo em Formosa, onde mora atualmente. Ele ajuda nas atividades realizadas pela entidade – como almoços e jantares - e faz doações. A atitude, segundo ele, é importante e faz bem para o ego. “Faço isso para me sentir bem, para a minha satisfação, e espero realizar algo bom também nos jovens”, conclui.

Serviço:
Quem quiser contribuir com a campanha de arrecadação de alimentos ou apenas conhecer melhor a iniciativa de Fernando Garcez pode entrar em contato pelo e-mail: gar.cez@hotmail.com.

*Agência Terceiro Olhar – Notícias e direitos da terceira idade, disciplina “Agência de Notícias”, Instituto de Educação Superior de Brasília -IESB

Idosos de Brasília se sentem sozinhos

Thayanne Braga

Eles deixaram os seus hábitos, vizinhos, comida e a terra natal para viverem aqui



“Casei e vim morar em Brasília” (Marly Oliveira, 56), “eu vim tentar melhorar a vida aqui na capital” (Joaquim Silva, 73), “meu marido morreu, então eu vim morar com os meus filhos aqui” (Elizabeth Lunarte, 80), “eu era jovem na época, vim à procura de um emprego” (Onildo Ribeiro, 69). Esses são alguns motivos citados pelos idosos que deixaram suas raízes para viverem em Brasília.

A perda do companheiro, filhos, familiares ou amigos faz o idoso se sentir só, principalmente por não ter ninguém para compartilhar a vida e para auxiliar durante a velhice. “Iríamos completar 50 anos de casados”, relembra a viúva Elisabeth Lunarte Demonte, 80. Ela nasceu em Jaboticabal (SP), tem 2 filhos, um médico e uma enfermeira e veio morar em Brasília em 2005, com sua filha e netos.

Com o nome de rainha, Elisabeth merece todo o respeito, ela sempre trabalhou voluntariamente e já participou de vários projetos da igreja e comunidade. Apesar das dificuldades de movimentação, devido a uma paralisia que teve há alguns anos, Elisabeth passa a tarde bordando, adora montar quebra-cabeças e ama música. Mas a solidão a incomoda, pois passa grande parte do dia sozinha no apartamento. O clima de Brasília também não contribui: “não suporto esse clima, desde que eu vim para cá fiquei doente. Estou acostumada com o ventinho do litoral”.

Voltar para São Paulo é um dos planos de Elizabeth, “vou voltar, se Deus quiser, não quero morrer aqui não! Quero voltar pra lá, minha raiz, meus parentes, meus filhos, tão tudo lá” e conclui, “obrigada Brasília por me acolher, mas aqui não é minha praia!”.

Perfil do idoso do DF
O idoso do Distrito Federal é, na sua maioria, do sexo feminino, de cor branca, católica e pouco escolarizada. As mulheres idosas são, em maior parte, viúvas. Os homens geralmente são casados, vivem com a mulher ou com, pelo menos, um de seus filhos. A idade padrão é de 77 anos e o nível de escolaridade é até o ginasial. Esse perfil foi publicado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas da Terceira Idade (Nepti), da Universidade de Brasília (UnB), em 1998.

A pesquisa, “O idoso no contexto familiar no DF”, constatou a solidão como um dos sentimentos mais comuns que atacam as pessoas mais velhas de Brasília. “O idoso se sente abandonado, porque fica sozinho em casa quando todos em que nela habitam se retiram para seus afazeres e ele não tem pra onde ir”, afirma a professora aposentada Maria Regina de Lemos Prazeres Moreira, coordenadora do Nepti.

O Nepti informou que, quanto maior a renda da família, maior o isolamento do idoso. As pessoas idosas de baixa renda se sentem mais inseridas nas atividades da casa, participam mais das decisões da família, pois muitas vezes elas são os únicos responsáveis pela renda familiar. Desta forma elas não se sentem excluídas, ou rejeitadas, uma vez que é parte importante da manutenção do lar. Já o idoso de classe alta não é tão requisitado para as tarefas domésticas, é mais protegido pelos familiares, atitude que o leva a sentir-se excluído do processo decisório da família, e, conseqüentemente, mais sozinho.

Inovações
Para alguns idosos, as inovações tecnológicas é a chave para o entretenimento. Interesse e força de vontade são ingredientes indispensáveis para a renovação. Marly Oliveira, 56 anos, não desistiu, “sempre tive vontade de manusear o computador, mas achava muito difícil, um dia a minha caçula teve a paciência de me ensinar, e hoje eu consigo entrar na Internet sozinha, leio meus e-mails e ainda passo horas conversando pela webcam com a minha irmã que mora em Teresina (PI)”.

Projetos
O Nepti tem um projeto intitulado “Encontros Sócio-culturais da Terceira Idade”, que visa proporcionar aos idosos a oportunidade de se encontrarem para desenvolver atividades sociais e culturais de interesse do grupo. São realizadas três vezes por mês uma visita a alguma instituição ou evento cultural como, exposições, museus, órgãos públicos etc.

Serviço
Telefone: (61) 3307-2581 e (61) 99740572
Maria Regina de Lemos Prazeres Moreira


Agência Terceiro Olhar – Notícias e direitos da Terceira Idade
Disciplina “Agência de notícias”
Instituto de Educação Superior de Brasília

Donas de Mãos Arteiras

Bruno Magalhães

Grupo de senhoras se reúne aos sábados para costurar e promover a solidariedade aos recém nascidos dos arredores de Sobradinho/DF







Aos sábados de manhã, um grupo de pelo menos quatro senhoras se reúne para trabalhar. Não um trabalho qualquer. Uma atividade, segundo elas, voltado para a caridade. Donas das “idades secretas”, Geny Vaz de Mello, Yvette Bancillon, Eunice, Conceição e Juracy Pessoa confeccionam enxovais para bebês recém nascidos. O grupo, intitulado Auta de Souza, faz parte do programa de solidariedade realizado por voluntários na Casa Espírita Chão de Flores, em Sobradinho/DF. O grande objetivo do grupo? Trabalhar em prol da comunidade de baixa renda. O que elas têm em comum? Vontade de ajudar.

Em um computador usado ao canto da sala, músicas instrumentais e de relaxamento envolvem o ambiente. Nas mãos das senhoras, o som das máquinas de costura. Grande falatório e muita experiência de vida para contar. O grupo existe desde 1962. Yvette, por exemplo, costura desde o início. “Há um rodízio muito grande de voluntários. Sempre entra e sai gente, mas eu costuro desde o começo”, conta.
As senhoras são unânimes: não existe uma linha de produção e um número exato de peças feitas para o enxoval por mês. Mas, quando há uma grávida cadastrada na Casa prestes a ganhar o bebê, o enxoval completo é entregue. “Nós temos nossos compromissos e com a nossa família e às vezes fica difícil vir costurar, mas sempre tem trabalho e gente para fazer”, afirma Geny. “Os enxovais são entregues com sabonetes, mantas, sapatinhos, cueiros, paletós e muito amor”, diz.

HISTÓRIA
As primeiras costuras começaram em 1962 na casa de uma antiga integrante do grupo, Noêmia Rosmaninho. No começo, o trabalho foi feito com as máquinas de costuras delas. Depois, outras máquinas foram doadas por um grupo similar ao Auta de Souza. À época, elas trabalhavam mais no remendo de roupas usadas, posteriormente vendidas em bazar beneficente. Entre um remendo e outro, paravam para um lanche, “um chazinho”. “Meus netos me acompanharam desde cedo na costura e adoravam a hora do lanche”, lembra Yvette.

Quando a sede da Casa Espírita passou a ser em uma chácara, localizada em Sobradinho II/DF., as moças da costura também criaram o espaço delas lá. O material para trabalho eram (e ainda são) feitos por doações de retalhos e tecidos. “Muitas vezes essas doações vem de nós mesmos, que precisamos do material para produzir e ajudar a comunidade”, diz Juracy. Hoje, a Casa Espírita Chão de Flores tem sua sede no Setor de Expansão Econômica de Sobradinho/DF. É lá que também fica a sala de costura.

Entre uma conversa e outra, as senhoras destacam que esse trabalho é um jogo de duas vias. As famílias saem ganhando com a solidariedade e elas ganham a oportunidade de ajudar. Entre elas, há muito companherismo também e, quando uma pensa em esmorecer se queixando da vida, as outras já falam logo: “Que isso, mulher! A vinda é linda! Pelo menos nós temos esse trabalho aqui ainda pra fazer”.



* Agência Terceiro Olhar - notícias e direitos da terceira idade, disciplina “Agência de Notícias”, Instituto de Educação Superior de Brasília - IESB

Cuidador de idosos,a profissão do futuro

Por Leandro Duarte

Em todo Brasil, são mais de 14,5 milhões de idosos. No Distrito Federal, o número de pessoas na terceira idade chega a 14%, aproximadamente 350 mil. Com o envelhecimento da população do país, uma nova classe trabalhadora foi criada, o cuidador de idosos. Hoje, a procura pela especialização na área está cada vez maior. Somente no DF, mais de 200 pessoas estão cadastradas no Governo do Distrito Federal (GDF) para fazer cursos.

Este novo profissional vem capacitado para substituir ao familiar, que muitas vezes era encarregado de cuidar do ente mais antigo da família, e do enfermeiro, opção mais cara. O cuidado no domicílio visa proporcionar o convívio familiar e diminui o tempo de internação hospitalar, reduzindo complicações decorrentes de longas perídos no hospital.

Para se tornar um cuidador de idosos é preciso ter muita disposição, noções de estética e psicologia, como disse Deuzina de Almeida, 51 anos, 12 como cuidadora de idosos. “Para cuidar de idosos você tem quer ter muita paciência e nunca ter nojo. Por exemplo, eu cuido de um senhor de 72 anos que já teve três derrames. Ele necessita que eu troque suas fraldas, dê alimentação na boca, cuide de toda sua higiene”.

Deuzina concluiu dando dicas aos novos profissionais. “Um diferencial para ser bom profissional é tentar sempre elevar a auto-estima do idoso. Sempre deixá-lo na estica, muito bem tratado esteticamente. Outro fator importante é conversar, procurar conhecê-los. Muitas vezes eles são muitos sozinhos e tudo que precisam é de alguém para ouvi-los.”

Para que o profissional esteja habilitado, é fundamental que possua algum curso para cuidador de idoso, como explica a vice diretora da Associação Nacional de Gerontologia (ANG/DF) Luciana Campos Barros Leite. “Fazer um curso de gerontologia ou para ser cuidador, além de ser de extrema importância, na hora do cuidado clínico e estético com o idoso é fundamental para que o profissional tenha conhecimento aprofundado sobre o estatuto do idoso, os direitos jurídicos, o aspecto trabalhista, o bom convívio com a família do assistido, seus diretos e deveres enquanto profissional da área.”

O crescimento da categoria pode ser contabilizado além do número de profissionais cadastrados no GDF. São inúmeras instituições que disponibilizam cursos de gerontologia. Inclusive, existem cursos à distância via internet. Em Brasília, a ANG/DF organiza uma vez por ano, um encontro de cuidadores para debate da profissão e reciclagem dos profissionais. Para Luciana Leite, muita coisa ainda há de ser feita para a profissão, como sua regulamentação. “Regulamentar a profissão é de extrema importância. Pois assim, o profissional poderá se qualificar,e ser exigido para que tenha especialização.” e a criação de associações locais.

Outro fator importante para profissão destacado pela vice diretora, foi a criação de associações locais para cuidadores.“ Outro fator necessário é o desenvolvimento de agregações. Além de dar respaldo aos profissionais, pode ser o elo entre o contratante e o contratado, possibilitando assim, a contratação mais rápida e com aval profissional.

O cuidador de idoso pode ganhar em média entre um e três salários mínimos,mas este número varia,dependendo do acordo feito com as famílias, clinicas, hospitais. O curso disponibilizado pela ANG custa R$ 300 reais. São 120 horas divididas entre aulas teóricas e práticas.O GDF disponibiliza uma vez por ano,um curso gratuito com as mesmas 120 horas (80 horas teóricas e 40 horas práticas),entretanto limitando o numero de candidatos a 50 por etapa.

Serviço
Informações sobre cursos
ANG- (61) 3349-3985
GDF - por intermédio do disque idoso – 0800 6441401

* Agência Terceiro Olhar - notícias e direitos da terceira idade, disciplina “Agência de Notícias”, Instituto de Educação Superior de Brasília - IESB

Fator Previdenciário

Thomás Guida

Não quero só “ficar”



Ana Carla Rocha

Idosos viúvos cada vez mais apostam em um novo casamento

Que nós estamos vivendo mais, todo mundo sabe. A melhoria das condições de vida, os avanços tecnológicos e científicos têm contribuído para um aumento significativo na população idosa do país. Mas, os brasileiros não estão apenas vivendo mais, estão se casando novamente. A expectativa de vida, que hoje é 35% mais alta do que cinqüenta anos atrás, é a grande responsável pelo fenômeno.

A última pesquisa realizada pelo IBGE, em 2007, trouxe dados interessantes: a taxa de nupcialidade legal para homens na terceira idade é de 3,3%; já para as mulheres, o índice cai para 0,8%. Especialistas explicam que os homens idosos gostam e sentem a necessidade de cuidados femininos, por isso eles são mais suscetíveis ao casamento na maturidade, ao contrário das mulheres.

É o que confirma o aposentado Zedequias Peixoto, 80, que se casou novamente, cinco anos após ter ficado viúvo. “Esses cinco anos vivi uma vida sem ânimo, vazia e solitária”, afirma Zedequias. O aposentado conta que não manifestava vontade de se casar novamente, apesar de se sentir sozinho. Mas amigos e parentes em comum o apresentaram para Maria Ester, quase trinta anos mais jovem. Os dois se conheceram durante seis meses e resolveram se casar.

No início, Zedequias confessa ter sentido receio de que seus filhos, apesar de serem todos independentes e terem suas famílias, demonstrassem rejeição. Houve alguns momentos de dificuldade, mas logo a família se entrosou com a nova esposa. O novo casamento devolveu a autoestima de Zedequias e trouxe mais ânimo à sua rotina. Hoje o casal viaja constantemente. Já conheceu várias cidades do litoral nordestino e visita parentes frequentemente. “Nessa fase da vida não temos mais intenção de constituir família, o que queremos é uma boa companhia”, diz Maria Ester.

A aposentada Célia Oliveira, 69, também decidiu apostar no casamento na fase madura. Célia ficou viúva durante sete anos e se cansou de viver sozinha. “Meu primeiro casamento foi muito bom, mas depois do falecimento do meu marido me senti muito sozinha e decidi me dar uma segunda chance de ser feliz”, desabafa Célia.

Célia conta que conheceu Luís Roberto, 76, em um encontro da igreja. O casamento se realizou um ano depois. “Tive receio de me aproximar, mas estava muito interessado e tomei coragem para fazer contato”, revela Luís. Os três filhos de Célia, todos adultos, ficaram muito feliz com a união, pois achavam que a mãe andava muito desanimada. Luís era divorciado e teve apenas um filho, que vive longe. Este ano, o casal comemora dez anos de união bem-sucedida.

* Agência Terceiro Olhar – notícias e direitos da terceira idade, disciplina “Agência de Notícias”, Instituto de Educação Superior de Brasília – IESB.