14 de abr. de 2010

Capoterapia oferece qualidade de vida e convívio social

Capoeira adaptada para idosos auxilia nos movimentos e melhora os sistemas cardíaco e respiratório

Por Ana Patrícia Barbosa

A prática de esporte está cada vez mais presente na vida dos idosos. Para aqueles que gostam de capoeira, mas tinham medo dos pulos e movimentos bruscos, foi criada a Capoterapia. A atividade é a capoeira adaptada para pessoas da terceira idade. Atualmente, as aulas de capoterapia são oferecidas em 16 locais do Distrito Federal. A novidade já conta com cerca de 1.200 alunos.

Ao constatar a falta de atividades físicas adaptadas para os idosos, Mestre Gilvan decidiu criar o programa que está presente em Brasília há mais de seis anos e vem conquistando os idosos que praticam o esporte. “Para mim, é gratificante ver que o projeto ajuda tantas pessoas especiais. Isso, dinheiro nenhum paga”, garante. A vida deles mudou ao começar a praticar a capoterapia. Gilvan explica que a motivação para seguir com a ideia são os elogios que recebe todos os dias.

Os exercícios ajudam a melhorar na coordenação motora e ajuda o sistema cardiovascular. “Além da saúde, a capoterapia aumenta a auto-estima do idoso. Recebemos pessoas com depressão e outros problemas. A convivência também auxilia no tratamento”, explica o Mestre. “Doenças como a arteriosclerose e artrite, entre outras, podem ser evitadas, ou mesmo tratadas, a partir da prática orientada de exercícios físicos”, completa.

A aposentada Celma Andrade, 65, explica que o esporte melhorou bastante sua qualidade de vida. “Eu era doente, não saía de casa porque minhas pernas doíam muito. Um dia, uma amiga que estava fazendo me convidou. Fiquei com preguiça, mas aceitei o convite e continuo até hoje”, diz.

As aulas ministradas pelo mestre Gilvan acontecem em Taguatinga, Ceilândia e Brazlândia. Para mais informações: 9962-2511.

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